sexta-feira, 23 de abril de 2010

Tratamento de Água e Efluentes

Desinfecção/ Radiação Ultravioleta (UV) e Ozônio

Onde as pessoas se juntem existe o risco de contaminações tanto na água como no ar. Aerossóis, gotas de água “aerotransportadas”, podem conter doenças, se dispersar no ambiente ou serem ingeridas diretamente.
A radiação UVC pode ser usada para tratame

nto de água. Substitui o cloro, o ozônio e outros oxidantes na desinfecção da água. A radiação ultravioleta é usada para desinfecção de água potável, de efluentes tratados, águas de torre de resfriamento, aqüicultura, aquários, lagos, água engarrafada, água de piscinas, desinfecção de caldo e açúcar liquido, desinfecção de ar e

superfícies e ar condicionados. O sistema de esterilização por ultravioleta (UV) tem sido utilizado com segurança em hospitais, clínicas, laboratórios e indústrias alimentícias, farmacêuticas, cosméticas, de laticínios e outras, há mais de cinqüenta anos. Aparelhos domésticos de radiação ultravioleta (UV), na Europa e EUA, se tornaram populares devido à tendência do uso em piscinas substituindo o cloro formador de c

loraminas (THMs). A radiação UV usada para desinfecção é gerada artificialmente por lâmpadas de vapor de mercúrio. Quando penetra no corpo dos microorganismos a seu código genético e impossibilita a reprodução.


Desinfecção de Água com Ultravioleta e Ozônio

A radiação ultravioleta (UV) é formada por faixas de radiação com características e aplicações práticas específicas. A UV-A, conhecida com

o "UV de onda longa" ou "luz negra", representa a maior parte dos raios UV emitidos pelo sol sendo responsável pelo efeito de bronzeamento da pele. Não é prejudicial e é usada no tratamento médico de certas doenças da pele. A UV-B, uma parte pequena da radiação UV da luz solar é perigosa, mas a maior parte é absorvida pela camada de ozônio na atmosfera. A exposição prolongada aos raios UV-B resulta em câncer de pele e cataratas nos olhos. radiação

A UV-C ou faixa UV germicida, também conhecida como "UV de onda curta", causa avermelhamento da pele e irritação nos olhos tr

ansitória, mas não causa câncer de pele.
A radiação ultravioleta (UV) age no material genético dos microorganismos (DNA), impedindo sua multiplicação. Não acrescenta nada à água nem às características físico-químicas. A radiação do sol inclui, ondas de rádio, infravermelho, luz visível, raios-x, raios gama, raios cósmicos e radiação ultravioleta.

A luz ultravioleta (UVC) germicida faz parte do espectro eletromagnético não visível, com comprimentos de onda entre 100 e 400 nanômetros. Focando-nos numa célula básica de bactéria, interessa-nos a parede da célula, a membrana citoplasmática e o ácido nucléico. O alvo principal da desinfecção por luz ultravioleta UVC

é o material genético, também chamado ácido nucléico. Os micróbios são destruídos quando a luz penetra a célula e é absorvida pelo ácido nucléico. Esta absorção provoca um rearranjo da informação genética que interfere com a capacidade de reprodução da célula. Os microorganismos são inativados pela luz UV resultado de um dano fotoquímico ao ácido nucléico

Microorganismos sob efeito da UV


A maioria dos microorganismos é controlada pela radiação Ultravioleta (UV)
Na desinfecção ocorre uma redução na concentração de patógenos para níveis não infecciosos, podendo atingir vários níveis de redução.

A dosagem de UV recomendada varia de acordo com o organismo e legislação em cada país. Em geral, para água potável e efluentes tratados se usam dosagens de 30 a 100 mW-seg/cm2, respectivamente.A radiação, que atinge os microorganismos é afetada pela turbidez da água, pela temperatura e pelos depósitos de materiais que se acumulam sobre a lâmpada. A Amônia, Nitratos e Nitritos, além da DBO, não afetam a radiação e sua penetração na água; o Ferro e ácidos húmicos absorvem a radiação, o pH afeta a solubilidade dos metais e carbonatos e os sólidos em suspensão e podem abrigar os organismos da radiação.
A claridade visual de uma água não é um bom indicador de sua transmissão; uma água clara para luz visível pode absorver a luz ultravioleta. A melhor forma de medir a transmissão de luz ultravioleta na água é amostrar comum fotômetro que mede a transmissão do comprimento de onda 254 nm.


Transmissão de UV no Meio

A claridade visual de uma água não é sempre um bom indicador de sua transmissão, uma vez que a água, mesmo clara à luz visível, pode absorver a radiação.


Intensidade da radiação, Tempo de exposição e controle de Microorganismos
A intensidade de radiação medida em watts.seg/cm2 ou Joules/cm2 (J/cm2) relaciona intensidade da lâmpada de ultravioleta com tempo de exposição: pelo gráfico podemos concluir que já com dosagens de 8 a 10 j/cm2 a sobrevivência dos microorganismos, no caso a Eschirichia coli cai a 1/1 000 000.


Aplicações da Radiação Ultravioleta (UV)

Efluentes: com a tecnologia UV em efluentes nada é acrescentado à água, quando o efluente é despejado após o tratamento e a desinfecção, a água estará de acordo com os limites de microorganismos e sem subprodutos nocivos ao meio ambiente, formados com o uso do cloro, por exemplo.

Processos de oxidação avançada para efluentes: Redução de COT (Carbono Orgânico Total) em processos de oxidação avançada, utilizando-se o peróxido do hidrogênio, ozônio e dióxido de titânio. Com estes processos, se oxidam efluentes de indústrias químicas, farmacêuticas ou cosméticas com a produção do radical OH+, que quebra cadeias complexas de efluentes, transformando-as em subprodutos inócuos como o monóxido de carbono (CO²).


Vantagens do Sistema Ultravioleta

Seguro

Não adiciona produtos químicos

Não produz subprodutos (cloroaminas);

Operador não requer licença nem treinamento especial;

Eficiente contra bactéria, fungos, vírus e algas.

Barato e de baixa manutenção

Redução da necessidade de biocidas



Fonte: http://www.naturaltec.com.br/Desinfeccao-Ultravioleta-UV-Agua.html

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Como funciona a Usina Nuclear?


Vamos partir do princípio e entender de onde vem a palavra "nuclear" em "radiação nuclear". Isso é algo que você já deve saber: todas as coisas são feitas de átomos, que se unem para formar as moléculas. Por termos aprendido sobre átomos e moléculas no ensino fundamental, nos sentimos proficientes para falar deles.

Depois do reator há pouca diferença entre uma usina de energia nuclear e uma usina de energia a carvão ou óleo, exceto pela fonte do calor usada para criar o vapor.


O recipiente de pressão do reator é normalmente alojado dentro de um revestimento de concreto que atua como um escudo contra radiação. Esse revestimento é alojado dentro de um recipiente de contenção de aço muito maior. Esse recipiente contém o núcleo do reator, bem como o maquinário (guindastes, etc.) que permite que os trabalhadores na usina reabasteçam e mantenham o reator. O recipiente de contenção de aço tem o objetivo de evitar o vazamento de gases ou fluidos radioativos da usina.

Finalmente, o recipiente de contenção é protegido por um edifício de concreto externo que é forte o suficiente para sobreviver a coisas como a queda de aeronaves. Essas estruturas de contenção secundárias são necessárias para evitar a saída de radiação/vapor radioativo no caso de um acidente como o da Three Mile Island. A ausência de estruturas de contenção secundárias em usinas de energia nuclear russas permitiu que material radioativo escapasse no acidente em Chernobyl.

O urânio-235 não é o único combustível possível para uma usina de energia. Outro material fissionável é o plutônio-239, que pode ser criado facilmente bombardeando-se o U-238 com nêutrons - algo que acontece o tempo todo em um reator nuclear.

Na imagem ao lado, vemos a animação de como funciona a Usina Nuclear.

sábado, 3 de abril de 2010

Rio testa remédio contra metástase óssea

Um novo medicamento para o tratamento da metástase óssea começará a ser testado pelo Hospital Universitario Clementino Fraga Filho da UFRJ. O estudo será feitocom pacientes com cancer de prostata, um dos tumores que mais comumente migram para os ossos do doente.
Batizada de Alfa Radin, a nova droga foi dessenvolvida em Oslo e está sendo testada em varios países, alem do Brasil.
Atualmente, o tratamento de praxe para esses casos inclui hormonioterapia e quimioterapia. Depois de um a três anos, porem, muitos passa a apresentar resistência às substâncias e ficam sem alternativa.
Sã homens nessa situação que testaram o novo fármaco, carregado com uma partícula radioativa sintetizada em laboratório. A expectativa é que a radiação emitida pela droga seja capaz de controlar ou até mesmo reduzir a metástase, dando mais tempo e qualidade de vida para os pacientes.
"O medicamento vai direto para o tecido em torno das metástases, irradia e mata o tumor", explica o coordenador do núcleo de pesquisa em câncer da faculdade de Medicina da UFRJ, Eduardo Côrtes.
Avaliações anteriores mostraram que a droga tem efeitos colaterais reduzidos. Por emitir ondas alfa, de alcance restrito, o fármaco atua quase exclusivamente sobre os tumores.
O objetivo, agora, é comparar os resultados do tratamento com o fármaco e com o placebo. Para isso, 750 pessoas participam da pesquisa no Brasil e em outros países.
Se a eficácia for comprovada, o medicamento precisará obter o registro antes de ser incorporado ao arsenal terapêutico da metastase ossea. O objetivo é testá-lo também nos casos em que o tumor original não é o de próstata - pacientes com câncer de mama ou intestino, por exemplo, tambem podem sofrer do problema. os testes feito até aqui s~so promissores, mas é preciso dar um passo de cada vez", diz Cortês.
Fonte: Folha Online